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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Gas Natural.

Senhores,

Gas Natural está se tornando a matriz energética do mundo, a Shell já está produzindo mais gás do que óleo.

Por isto,acho, que deveríamos nos aprofundar no assunto que é muito complexo e fascinante tal como o óleo.

Abaixo está um trecho de artigo que escrevi em 2007 sobre mini-plantas de tratamento de gás, minis mesmo, porque, diferente do pensamento governamental que prioriza plantas gigantes, fora do pensamento de empresas de médio e pequeno porte brasileiras, estas podem ser instaladas, praticamente, ao lado do poço/campo e serem movidas, a outros, quando do esgotamento destes.

MINI PLANTAS DE GNL E DE TRATAMENTO GÁS NATURAL









Por

Luiz Henrique V. Souza 
luizhenique_99@yahoo.com





 





Escrito em 09/04/2007
Revisão em 2011.

 
 
Para nossa realidade, as plantas de liquefação/regaseificação estão muito distantes pelos aspectos técnicos e, principalmente, econômicos, tanto é assim que até hoje se fala muito, mas, nenhuma foi construída apesar do anuncio do governo, bem, vamos esperar para ver.

Pelo exposto acima, conhecer as tecnologias de mini-plantas para este processo seria bem interessante, com destaque absoluto para a que usa o tubo vortex. Essas tecnologias estão descritas, resumidamente, neste relatório.

GNL (Gás Natural Liquefeito) tem sido produzido em plantas de liquefação de pequena de escala (SSL), não somente, para suprir períodos de pouca demanda como também tornar disponível o gás natural a regiões que necessitam, mas, são economicamente inviáveis para justificar a construção de pipelines de ligação. Em muitos países, o gás natural tem sido usado como combustível para ônibus urbanos, caminhões, geradores, turbinas, embarcações, locomotivas e automóveis. Junto com a vantagem econômica vem o beneficio ambiental. Poucas empresas, em todo o mundo, oferecem plantas SSL, em regime turnkey.


GNL é o resultado do resfriamento do gás natural a condições criogênicas para condensar o metano, seu principal componente. É requerida uma temperatura de -161,5°C para produzir, e manter, o gás natural em estado liquido ao padrão da pressão atmosférica, precedendo o processo de liquefação, é necessário tratar o gás natural a fim de remover umidade, CO², componentes C3+ e hidrocarbono pesados. Dependendo da origem do gás pode, também, serem requeridos a remoção de gases ácidos, mercúrio e enxofre.

Uma planta típica de GNL e construída dos seguintes estágios: Tratadores de gás natural, liquefação, estocagem e entrega. Sabidamente, o maquinário de liquefação é o elemento que demanda maior investimento, de 30% a 40% do capital total.

Considerando que o consumo de energia especifica é um fator não desprezado na indústria de GNL, novos processos, e melhorias dos existentes, são a principais metas perseguidas pelas empresas.

Em toda a parte os custos operacionais, eficiência térmica e segurança são alguns dos problemas a se considerar quando selecionar uma tecnologia de planta SSL.

Evidentemente, a maioria das plantas SSL deriva da tecnologia de plantas de grande capacidade que foram projetadas para produzir milhões de toneladas por ano de GNL. As primeiras plantas usavam o principio cascata para a refrigeração do gás natural, ou, simplesmente, uma mistura de refrigerantes. A capacidade de um trem de liquefação típico era menos de 1M/tpa (tonelada por ano), ordem de magnitude infinitamente menor que as usadas hoje em dia. A capacidade de uma planta SSL para suprir postos de combustíveis é, em geral, em torno de 10-50 toneladas por dia (tpd).

Grandes plantas de GNL são enormes investimentos de longo prazo, os quais contrastam com as SSL. Muitas plantas SSL estão disponíveis em containeres ou módulos prontos para despacho a qualquer lugar e para operação imediata. É estimado que um sistema de liquefação geral custe, entre, US$ 1,500/MMBTU e US$ 2,500/MMBTU, de acordo com Cascone³, uma considerável fatia do investimento será gasta no sistema de tratamento de gás natural e no trocador de calor principal. A figura 1 da uma idéia da distribuição de custos de acordo com diversos processos numa planta SSL adaptada para analises GTI (Gas Technology Institute/USA).

Se quiserem continuar lendo, façam o download no link abaixo.

http://www.4shared.com/office/xvDEr_ae/MINI_PLANTAS_DE_GNL_E_GS_NATUR.html

Abraços a Todos!

Luiz Henrique
luizhenrique_99@yahoo.com

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