Senhores,
Esta reportagem foi publicada pela InfoMoney 3 horas atrás.
Deixo o julgamento para vocês!
SÃO PAULO - Apesar do ano de 2012 ter sido marcado por um preço
flutuante do petróleo, devido à crise na Europa e à desaceleração da
crise chinesa, o índice salarial do setor cresceu 8,5% nos últimos 12
meses - aumento superior ao registrado no ano anterior
.
De acordo com a pesquisa The Oil & Gas Global Salary Guide 2013,
da consultoria de recrutamento Hays, além dos salários, os benefícios
oferecidos no mercado de trabalho também registraram alta, com um
destaque: os bônus concedidos aos funcionários aumentaram 21%.
Ainda, 65% dos profissionais pesquisados disseram que recebem algum
benefício ou subsídio acima do seu salário base. “Notamos que o aumento
de bonificação se tornou o mecanismo dominante utilizado por empresas
para atrair e reter talentos em um mercado de trabalho tão atrativo como
o de petróleo e gás”, ressalta o gerente da expertise de petróleo e gás
da HAYS, Keith Jones.
Países com os maiores salários
No topo do ranking
dos países que oferecem os maiores salários figura, mais uma vez, a
Austrália, referência no mercado de LNG (Gás Natural Líquido). Segundo a
pesquisa, na contramão à tendência global, o País registrou ligeiras
quedas nas respectivas médias salariais pagas aos funcionários locais e
aos estrangeiros. Mesmo assim, o País manteve a liderança.
“A Austrália ainda possui escassez de mão de obra e por isso se
dispôs a pagar altos valores a seus funcionários nos últimos anos.
Porém, o relatório da HAYS aponta que um teto salarial já foi alcançado
por lá”, afirma Keith Jones, gerente da expertise de petróleo e gás da
HAYS. O levantamento mostrou que a Austrália paga uma média de US$
163.600 para funcionários locais, e US$ 171,000 para mão de obra
importada.
Completando a lista dos cinco primeiros países que oferecem os
maiores salários, encontram-se Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos e
Canadá.
No Brasil
O Brasil aparece na oitava posição
entre os que mais pagam aos seus funcionários locais, com uma média de
US$ 111 mil por ano. Já quando é medido o pagamento a estrangeiros que
atuam em território nacional, o País despenca para 16º lugar (US$
131.400).
Na comparação entre 2012 e 2013, estima-se que os salários reduziram
7,2% e aumentaram 23% para profissionais locais e estrangeiros,
respectivamente. “Apesar do potencial proporcionado pelas descobertas do
pré-sal, o Brasil atrasou alguns leilões para a exploração desses
campos.
Recentemente, as licitações começaram a serem anunciadas e isso
deu novo fôlego ao mercado nacional de petróleo e gás ”, afirma Keith
Jones.
De acordo com o executivo, o problema principal do Brasil, e do resto
do mundo, continua sendo a falta de mão de obra. Como o mercado de
petróleo continua cada vez mais aquecido, a tendência é que a
qualificação de profissionais cresça.
Abrços a Todos!
Luiz Henrique
luizhenrique_99@yahoo.com
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