Por acaso, surfando na internet, me deparei com um excelente podcast, na CBN, do renomado consultor corporativo e presença constante nas TV’s, Max Geringher. O áudio está abaixo, escutem e, depois, voltem aqui! Espero que funcione, mas, se não, o link está aqui: http://www.soutecnologo.com.br/?m=201106
E tem outro, dele, muito bom aqui:
http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/max-gehringer/2008/04/29/CURSO-DE-TECNOLOGO-NAO-TEM-O-MESMO-PESO-QUE-UM-CURSO-SUPERIOR-NO-MERCADO-DE-TRABALHO.htm
Fiquei feliz por ter ouvido e saber que um renomado consultor tem a mesma impressão que eu tenho. Passei a prestar atenção na situação dos tecnólogos desde que pus dois integrantes de minha pequena equipe, na empresa em que trabalho, a fazer o curso de tecnólogo em petróleo e gas, já concluído. Eles me falavam dna empresa, um como projetista e a outra como técnico em instrumentação, neste caso, incentivei esta formação, para que eles tivessem uma formação profissional específica da indústria e agregar valor, ainda mais, as suas profissões. Não que o curso de tecnólogo seja um “tapa-buraco”, longe disto, mas, o caso dos funcionários era excepcional.
Eu, quando lancei o curso de operador de estação de produção de petróleo e gas, tinha em mente, justamente, o que o Max diz no podcast. Se aos tecnólogos são negados, ou tornam-se difícil, mostrar seu valor como profissional de tecnologia, porque não descobrir um “atalho”, com atividades paralelas, a fim de atingir o real objetivo? Exemplifico abaixo.
Lembra-se da técnica de instrumentação citada acima? Pois, ela, antes do curso, tinha dificuldade de entender o jargão do pessoal de petróleo da empresa e não entendia o que eles queriam que ela fizesse na instrumentação do sistema de levantamento artificial desenvolvido lá mesmo. Depois do curso, ela domina tanto a matéria que passou a coordenar algumas atividades. Viram? Antes ela somente aceitava e não sugeria nada, agora, dá as ordens! E o projetista? Fazia desenhos de intervenções nas colunas dos poços como pediam para fazer, hoje, é só dizer qual é a necessidade que ele desenvolve todo o projeto!
Para os estudantes e já formados em tecnologia do petróleo, que não tem a chance dos meus colegas acima (notem que antes eram integrantes da equipe, agora, são colegas!), a saída, a meu ver, seriam os cursos de capacitação. Pode ser na área que você mais se identifica. Plataformista para quem gostaria de trabalhar em sondas, operadores de estação, para quem quer trabalhar na produção (atenção meninas! Esta é a melhor escolha para vocês por não ter distinção de sexo).
Vamos exemplificar novamente! Você está trabalhando como homem de área numa sonda, está para ser instalado um packer, você, conhecedor da operação, do equipamento e da rotina, por ter estudado isto, se antecipa e prepara a ferramenta certa, antes que o sondador te mande fazer e, assim, vai mostrando que sabe muito além, da sua ocupação momentânea, sendo mais fácil galgar cargos de maiores responsabilidades. Este é somente um exemplo simples, mas, pensem sobre!
Vamos ao exemplo do tecnólogo como operador de estação de produção. Suponhamos que o poço mude o regime de produção, ocorrência muito comum, o tecnólogo recebeu conhecimentos suficientes para sugerir, como operador ainda, uma abertura da válvula BIN diferente e que se adapte, perfeitamente, ao novo regime de produção do poço, chamando a atenção, positivamente, dos seus superiores e abrindo caminho para posições de maiores responsabilidades e, assim, evoluindo até chegar à posição finalmente desejada.
Vejam se não é isso que o Victor Alves, criador e dono deste espaço, está fazendo? Mas, vamos deixar que ele próprio nos conte.
Espero que tenha me feito entender! Aguardo vossos comentários.
Abraços a todos!
Consultor Sênior de Óleo&Gás
luizhenrique_99@yahoo.com
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