Senhores,
Leiam o artigo publicado pela indústria naval e offshore. Neste, eu destaque, em negrito, um paragrafo que seria de suma importância se estivéssemos em um país livre! Por aqui, a estatal de petróleo brasileira não da uma trégua aos nanicos produtores independentes, alias, ela somente facilita as grandes multinacionais que os “esquerdistas de boutique” e oportunistas de plantão” sempre combateram com a alegação que seriam os usurpadores da riqueza nacional. Quanta mudança de pensamento! Agora, o vilão pra eles somos nós, os produtores independentes de petróleo e gas brasileiros em sua totalidade que, juntos, produzem menos de 2.000 barris por dia e, principalmente, proporcionam o tão desejado 1º emprego a estudantes de petróleo, além de, desenvolver os interiores do nordeste (onde se localizam os campos) imensamente carente deste tipo de oportunidade..
O Brasil está fortemente associado à alta da produção de petróleo na América Latina, mas a região tem outra estrela em ascensão influindo nos preços e nas tendências do setor: a Colômbia
Nos últimos cinco anos, a Colômbia elevou sua produção de petróleo quase tanto quanto o Brasil, contribuindo para um aumento da oferta por países não pertencentes à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
A produção de petróleo na Colômbia subiu quase 450 mil barris por dia entre janeiro de 2007 e dezembro de 2011, contra 500 mil b/d no Brasil no mesmo período, de acordo com estimativas do Departamento de Energia dos EUA.
O aumento da produção colombiana é importante para o mercado petrolífero mundial, pois a maioria dos outros países não pertencentes à Opep enfrentam dificuldades para ampliar a oferta, dizem executivos do setor. A Colômbia é o quarto maior produtor de petróleo na América Latina, atrás do México, Venezuela e Brasil.
O aumento da produção aconteceu após a privatização parcial da Ecopetrol, estatal petrolífera colombiana, em 2007. As reformas provocaram uma renovação do interesse no setor petrolífero colombiano, com níveis recordes de perfuração exploratória em 2010.
O incremento da prospecção foi recompensado, tendo ocorrido um aumento na produção, no início deste ano, para 1 milhão de b/d, a maior em décadas, bem antes da meta da Ecopetrol, que era alcançar essa marca até 2015.
Mas será difícil aumentar ainda mais a produção. Após cinco anos de forte crescimento na produção e na exportação de petróleo, a Colômbia parece estar se aproximando de um limite natural, pelo menos por enquanto. Assim, os produtores não pertencentes à Opep perderiam um dos principais contribuintes para o crescimento da oferta anual.
A Agência Internacional de Energia (AIE), órgão que reúne os principais países importadores de petróleo, ainda acredita em um grande aumento na oferta de petróleo dos países não pertencentes à Opep neste ano, após uma estagnação do crescimento no ano passado. Com a queda da produção mexicana, e tendo em vista que as produções argentina e colombiana já não exibem um crescimento forte, toda a atenção e pressão na região da América Latina voltará a focar o Brasil.
A Petrobras, grupo semi-estatal brasileiro, planeja aumentar a produção petrolífera do país de 2,1 milhões de b/d em 2011 para 3,1 milhões de b/d em 2015, e substanciais 4,9 milhões de b/d até 2020. O plano de expansão custará US$ 120 bilhões - provavelmente mais -, e envolverá reservas no pré-sal, em águas profundas, que deverão responder por 40% da produção do país até o fim da década, dos menos de 2% agora.
Mas o Brasil tem enfrentado dificuldades para implementar seu plano de negócios para 2011-15 e, nos últimos três anos, conseguiu ampliar a oferta em só 150 mil b/d, menos do que a Colômbia.
A perspectiva de crescimento da oferta dos países não pertencentes à Opep é vital, neste ano, devido ao impacto da perda da produção iraniana devido às sanções europeias e americanas. Os negociantes de petróleo já preveem um crescimento inferior ao esperado na oferta dos países de fora da Opep, como resultado de interrupções periódicas na produção na Síria e no Iêmen. Além disso, na região do Mar do Norte, que produz petróleo tipo Brent, os volumes também estão caindo.
Fonte: Valor Econômico/Por Javier Blas | Financial Times
Nos últimos cinco anos, a Colômbia elevou sua produção de petróleo quase tanto quanto o Brasil, contribuindo para um aumento da oferta por países não pertencentes à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
A produção de petróleo na Colômbia subiu quase 450 mil barris por dia entre janeiro de 2007 e dezembro de 2011, contra 500 mil b/d no Brasil no mesmo período, de acordo com estimativas do Departamento de Energia dos EUA.
O aumento da produção colombiana é importante para o mercado petrolífero mundial, pois a maioria dos outros países não pertencentes à Opep enfrentam dificuldades para ampliar a oferta, dizem executivos do setor. A Colômbia é o quarto maior produtor de petróleo na América Latina, atrás do México, Venezuela e Brasil.
O aumento da produção aconteceu após a privatização parcial da Ecopetrol, estatal petrolífera colombiana, em 2007. As reformas provocaram uma renovação do interesse no setor petrolífero colombiano, com níveis recordes de perfuração exploratória em 2010.
O incremento da prospecção foi recompensado, tendo ocorrido um aumento na produção, no início deste ano, para 1 milhão de b/d, a maior em décadas, bem antes da meta da Ecopetrol, que era alcançar essa marca até 2015.
Mas será difícil aumentar ainda mais a produção. Após cinco anos de forte crescimento na produção e na exportação de petróleo, a Colômbia parece estar se aproximando de um limite natural, pelo menos por enquanto. Assim, os produtores não pertencentes à Opep perderiam um dos principais contribuintes para o crescimento da oferta anual.
A Agência Internacional de Energia (AIE), órgão que reúne os principais países importadores de petróleo, ainda acredita em um grande aumento na oferta de petróleo dos países não pertencentes à Opep neste ano, após uma estagnação do crescimento no ano passado. Com a queda da produção mexicana, e tendo em vista que as produções argentina e colombiana já não exibem um crescimento forte, toda a atenção e pressão na região da América Latina voltará a focar o Brasil.
A Petrobras, grupo semi-estatal brasileiro, planeja aumentar a produção petrolífera do país de 2,1 milhões de b/d em 2011 para 3,1 milhões de b/d em 2015, e substanciais 4,9 milhões de b/d até 2020. O plano de expansão custará US$ 120 bilhões - provavelmente mais -, e envolverá reservas no pré-sal, em águas profundas, que deverão responder por 40% da produção do país até o fim da década, dos menos de 2% agora.
Mas o Brasil tem enfrentado dificuldades para implementar seu plano de negócios para 2011-15 e, nos últimos três anos, conseguiu ampliar a oferta em só 150 mil b/d, menos do que a Colômbia.
A perspectiva de crescimento da oferta dos países não pertencentes à Opep é vital, neste ano, devido ao impacto da perda da produção iraniana devido às sanções europeias e americanas. Os negociantes de petróleo já preveem um crescimento inferior ao esperado na oferta dos países de fora da Opep, como resultado de interrupções periódicas na produção na Síria e no Iêmen. Além disso, na região do Mar do Norte, que produz petróleo tipo Brent, os volumes também estão caindo.
Fonte: Valor Econômico/Por Javier Blas | Financial Times
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